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Fotos: Divulgação / Alba / Secom

Com armamento limitado e condições de trabalho ruins, policiais baianos enfrentam problemas para conseguirem exercer sua profissão, o que acaba ocasionando perdas dentro da categoria. O sargento da Polícia Militar (PM) Leandro Cursino da Silva, de 35 anos, morreu após ser baleado na cabeça enquanto trabalhava, na última segunda-feira (19), na Rua Silveira Martins, no Resgate, em Salvador. Esse foi o quinto caso envolvendo mortes de policiais na Bahia em 2021. No ano passado, o estado registrou 11 óbitos.



De acordo com o deputado estadual Soldado Prisco (PSC), a culpa dessas mortes é “exclusivamente do governo”. Ao Política ao Vivo, ele disse que os policiais se sentem totalmente desprotegidos e abandonados em todos os sentidos.

“O governo só quer números para enganar a sociedade. Fica criando até portarias internas na polícia pedindo produção, algo que é ilegal e inconstitucional. E isso tem causado um estresse gigantesco na tropa. Ansiedade, muitos policiais afastados e infelizmente não há nenhuma proteção do governo nesse sentindo de resguardar os policiais”, destacou.

Prisco pontuou também que o material de trabalho da categoria continua péssimo e classificou as condições de trabalho como “horríveis”. “Nós fazemos parte de uma categoria de trabalhadores que não recebe adicional por periculosidade e insalubridade, apesar dos números de baixas. Com certeza o governo não está nem um pouco preocupado”, reforçou.

Impacto nos profissionais e na sociedade

Questionado sobre os impactos desse descaso do governo para com os policiais citado por ele, o deputado afirmou que isso acaba com o estímulo de produzir e trabalhar que os profissionais têm. “(…) A sociedade, automaticamente, sente, por não ter policiais condições de trabalho, sem ajustes de salários há sete anos, armamento é ínfimo se comparado ao criminoso”.

“Tudo isso respinga na sociedade. Os números provam isso. Foram 110 homicídios no mês de abril, e nem acabou o mês ainda. A política de segurança pública do governo é falida, totalmente. E eles [o governo] não estão nem um pouco preocupados com isso. Solução efetiva não existe”, finalizou Prisco.





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