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Foto: Divulgação

De acordo com a coluna O Carrasco, do jornal A Tarde, o vice-governador João Leão (PP) teria desistido de disputar o Senado depois do avanço das investigações sobre a compra de respiradores feita pelo Consórcio do Nordeste.

De acordo com a coluna, “todo mundo imaginava que a desistência de João Leão em integrar a chapa da oposição na condição de senador teria sido motivada por saúde e idade”.

Apesar disso, após o pedido de de busca e apreensão da Procuradoria Geral da República contra Leão, negada pelo Ministro Og Fernandes, “os rumores passaram a ser outros”, segundo a coluna”.



“Para assegurar foro privilegiado a partir de janeiro, o Bonitão teria de buscar um mandato parlamentar. Como as chances de derrotar Otto Alencar seriam remotas, Leão sacou seu filho Cacá e, sem consultar seus colegas do partido, o lançou como pré-candidato a senador”, completa a nota.

Na coletiva de imprensa que oficializou sua saída da disputa pelo Senado, o vice-governador alegou questões de saúde para cumprir os compromissos de pré-campanha.

“Eu aguentar o ritmo da ligeireza antes era uma coisa, mas aguentar o ritmo do bonitão aqui não é fácil [em referência a ACM Neto]”. “Teve dias que fizemos cinco municípios por dia. Fiz um piseiro de 5 km de extensão. Neto me ensinando o piseiro que eu não sabia dançar. Não tenho nenhum problema de saúde. Se quiserem ver o meu relatório médico, estou 0 km. Mas eu tenho 76 anos”, justificou.

Sobre a CPI dos respiradores, João Leão, em entrevista ao Bahia Notícias na semana passada, disse que quer que ela seja instalada para que possa se explicar. “Estão envolvendo o meu nome nessa história e quero ir depor na Assembleia”, pediu.



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