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Foto: Reprodução / TV

A coligação do candidato ao governo da Bahia ACM Neto (UB) acionou o Ministério da Justiça para pedir que a Polícia Federal assuma a investigação do assassinato do subtenente Alberto Alves dos Santos, morto pela Polícia Militar na madrugada desta quarta-feira (28) em Itajuípe. O policial fazia a segurança do ex-prefeito de Salvador, quando foi morto em uma ação da PM.



Na petição, a coligação alega que os seguranças de ACM Neto foram monitorados pela PM em todo o trajeto entre Salvador e Itajuípe, sem nenhum motivo plausível para isso. No documento foram anexados prints de um grupo de policiais em um aplicativo de mensagens, em que eles trocam informações sobre uma operação que acompanhava a possível fuga de um traficante e apontavam as placas dos dois carros alugados pela equipe do ex-prefeito como suspeitos.

“Causa enorme estranheza como os dois veículos que nunca possuíram qualquer vinculação com atividade ilícita, que servem à campanha eleitoral de ACM Neto, sem qualquer restrição nos órgãos de controle, foram inseridos nesse contexto e passaram a ser perseguidos como se fossem bandidos de alta periculosidade”, diz trecho da petição, assinada pelo advogado Paulo de Tarso Peixoto.

ACM Neto polariza da disputa pelo governo da Bahia com Jerônimo Rodrigues (PT), candidato apoiado pelo governador da Bahia Rui Costa (PT).

Em nota, o Comando Geral da Polícia Militar da Bahia classificou a informação como “leviana vazia e desprovida de qualquer evidência” e destacou que qualquer tipo de monitoramento é feito de acordo com autorização legal e seguindo normas rígidas e transparentes.

“A Polícia Militar continuará à disposição das autoridades competentes para prestar os devidos esclarecimentos e faz um apelo no sentido de que pessoas motivadas por questões eleitorais não atentem contra a honra de uma instituição quase bicentenária”, destacou a nota.



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