O prefeito ACM Neto, que participou da entrega de uma biblioteca no bairro da Liberdade, na manhã desta quarta-feira (7), comentou sobre a decisão do Ministério Público da Bahia (MP-BA) de que a cidade coloque 100% da frota de ônibus coletivos em circulação. Desde o início da pandemia da Covid-19, o prefeito optou pela redução dos transportes.
“A grande questão é: quem paga a conta? Quem vai pagar essa conta? Se você perguntar a qualquer um, eu vou ser o primeiro a responder. Vocês querem ter 100% da frota rodando na cidade? Claro que sim”, respondeu o prefeito, em tom de insatisfação.
“A medida em que o número de passageiros foi aumentando, nós também fomos aumentando a frota, até que chegamos, hoje, a uma situação que a cidade transporta 56% do número de passageiros e tem 80% da frota disponível. Quem é que está pagando a diferença dessa conta? A prefeitura”, completou Neto, ao justificar a quantidade de ônibus em circulação na capital.
Neto também citou o episódio da compra dos bilhetes, feita pela Prefeitura , como medida para ajudar o setor de transporte.
“Fizemos uma compra de bilhetes no valor de R$ 5 milhões, depois tivemos que fazer uma intervenção em uma bacia, a da CSN, e a interdição foi feita para que duas coisas não acontecessem: para que os ônibus não parassem, essa foi a primeira preocupação, assegurar a manutenção do serviço naquela área e a segunda, que era não desempregar milhares de rodoviários e trabalhadores que trabalham nessa bacia, a CSN. Conseguimos salvar as duas coisas e a prefeitura assumiu um ônus terrível quanto a isso”, finalizou.