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Foto: Mateus Pereira/AGECOM
Após a repercussão da notícia do pedido de prisão de Maurício Barbosa, na última segunda-feira (19), a defesa do ex-secretário estadual de Segurança Pública se manifestou sobre o assunto nesta terça-feira (20).
Em nota ao portal Política Livre, a defesa de Barbosa afirma que a acusação contra o ex-titular da SSP decorre de “conjecturas (ato ou efeito de inferir ou deduzir que algo é provável, com base em presunções, evidências) feitas pelo Ministério Público Federal sobre uma possível organização criminosa”. A defesa de Maurício Barbosa ainda pontua que tais acusações precisam ser comprovadas. O ex-secretário deixou o cargo em dezembro, após ter seu nome ligado ao esquema de grilagem de terra e vendas de sentenças dentro do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
“As alegações ali apresentadas decorrem de conjecturas feitas pelo Ministério Público Federal sobre uma possível organização criminosa, e precisam ser comprovadas em juízo, o que ainda não ocorreu, levando-se em conta que a denúncia sequer foi recebida até o momento pela Corte Especial do STJ […] “portanto, não passa de uma proposta de acusação, de uma tese acusatória que carece ser provada”, dizia parte da nota.
“É preciso que se tenha cautela, pois nem todo aquele que é acusado é necessariamente culpado, mas apenas o que for condenado por sentença penal irrecorrível”, pontuou.
