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Após acusações feitas em carta publicada pela revista “Crusoé”, o advogado José César Oliveira protocolou, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma queixa-crime contra a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Ilona Márcia Reis.
Ilona alega, nas páginas da extensa carta, ter sido alvo de uma série de atos de coação e extorsão antes de sua prisão, em dezembro de 2020, que teriam sido praticados por um advogado ligado a Augusto Aras, atual Procurador-Geral da República.
Conforme a publicação, a carta foi redigida pela desembargadora diretamente da cela especial, dentro de um batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal que funciona em um dos anexos do presídio da Papuda.
“A carta redigida pela Querelada, divulgada em meio de circulação nacional, não passa de uma farsa a desonrar a grande tradição de escritos do cárcere. Possui o único desiderato de caluniar seus investigadores e o Querelado que sem qualquer razão ou justificativa foi alçado a protagonista de um conto rocambolesco”, justifica o advogado.
Além disso, ele alega foi acusado por ela de extorsão “para obtenção de 01 milhão de reais [sic] a ameaçando com um suposto tráfico de influência junto ao Procurador-Geral da República”. Ele diz ainda que “não há provas, configurando a tipificação da calúnia”.
Por fim, César Oliveira pede ao STJ a condenação da desembargadora nas sanções penais pelo crime de calúnia, ao tempo que negam qualquer relação com a Operação Faroeste, nem mesmo como advogado de qualquer dos réus.
Ilona está presa sob a acusação de ter recebido propina de 450 mil reais por meio de dois advogados para assinar decisões favoráveis em processos envolvendo a posse de terras na região oeste da Bahia.