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Foto: Valter Pontes / PMS
Agentes de combate às endemias e comunitários de Salvador iniciaram, nesta terça-feira (10), uma parasilação de 48 horas das atividades. O objetivo da ação, que contou com um ato no Dique do Tororó e uma caminhada até a Estação da Lapa, é reivindicar o reajuste de 30% no salário das categorias.
Representantes da categoria no local apontam a defasagem do valor pago hoje pelo município, e cobram uma negociação com a Prefeitura, que tem mantido a posição de ofertar um reajuste de apenas 4%. Presente no ato, o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos (Sindseps), Nildo Pereira, afirma que o pleito é antigo, desde a gestão do então prefeito ACM Neto (UB), hoje pré-candidato ao governo da Bahia. O salário base dos agentes hoje é de R$ 877,00, sem nenhum aumento há cerca de sete anos.
“É um pleito antigo. Desde 2014 que os agentes de saúde reivindicam um piso nacional, que hoje em R$ 1550,00 e a Prefeitura não paga. Agora foi aprovada uma PEC elevando esse piso para R$ 2.224,00, e até o momento a Prefeitura não se pronunciou a respeito;. Já são sete anos sem nenhum posicionamento da Prefeitura, estamos com salário defasado, com piso que a Prefeitura de Salvador é a única do Brasil que não paga, e categoria reivindica que os nosso direitos respeitados pela gestão, que desde ACM Neto não negociam conosco”, disse Nildo ao site Varela Net durante a manifestação.
A paralisação deve continuar ao longo da quarta-feira (11), com o retorno de todos os servidores apenas na quinta-feira (12).
