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Fotos: Divulgação
João Gualberto (PSDB) começou a ter a liderança regional questionada após os resultados das eleições deste ano, quando ACM Neto (UB) perdeu nos dois turnos para Jerônimo Rodrigues (PT) no seu município, e seus candidatos a deputados tiveram resultados aquém do esperado.
Mas o tucano não é o único nome da oposição que ficou na berlinda depois da eleição deste ano consagrar Jerônimo como novo governador da Bahia. Os prefeitos de Itaberaba, Ricardo Mascarenhas, e Jequié, Zé Cocá, fizeram uma aposta alta na eleição de ACM Neto, o que não ocorreu.
Para além de seguirem uma determinação do PP e apoiar Neto, tanto Ricardo como Zé Cocá partiram para cima do grupo governista e investiram pesado na campanha de Neto em suas cidades e regiões. Apesar disso, não conseguiram reverter o esforço na vitória de Neto nos seus respectivos municípios e mostraram fragilidade na transferência de votos.
Em Jequié, terra de Zé Cocá, Jerônimo venceu no primeiro turno com 48% dos votos contra 37% de ACM Neto. No segundo turno, o candidato petista venceu de novo: ele teve 51,41% dos votos contra 48,59% de Neto.
Em Itaberaba, de Mascarenhas, Jerônimo venceu com 51% no primeiro turno, enquanto neto teve 39%, e cravou 54% no segundo turno.
No grupo de Neto, a avaliação que se faz é que o ex-prefeito de Salvador poderia perfeitamente vencer nas duas cidades, já que conseguiu, no segundo turno, sair vitorioso nas 9 das 10 maiores cidades da Bahia – justamente Jequié foi a única, nas 10 maiores, onde ele perdeu.
Para a eleição de 2024, Ricardo Mascarenhas enfrentará uma oposição pesada de João Filho, ex-prefeito do município que pretende disputar novamente a eleição municipal. Ele é filiado ao PSD e tem no governador eleito Jerônimo Rodrigues um grande aliado.
Já Zé Cocá conseguiu amenizar sua situação ao eleger Hassan deputado estadual com 60 mil votos. Na cidade, ele teve 26 mil votos. Eleito graças ao esforço pessoal do governador Rui Costa, o pepista deve também deve enfrentar a união das oposições na cidade em 2024.
