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A chance real de vitória de Bruno Reis (União Brasil) no primeiro turno das eleições de outubro tem feito com que aliados antes mais ligados a ACM Neto (União Brasil) se apeguem ao atual prefeito e deixem o candidato derrotado ao governo ‘de lado’.
Nos últimos dias, o Política ao Vivo conversou com vereadores e deputados estaduais do grupo de Neto e Bruno. A impressão obtida por parte deles é de que o atual prefeito não precisará de uma campanha ostensiva do antecessor para garantir uma votação alta e a reeleição ainda no primeiro turno, apesar do peso de ACM Neto ser levado em consideração.
Um deputado, em condição de anonimato, disse que a temperatura do 2 de Julho, em que Bruno se tornou protagonista no cortejo, mostra que o prefeito não precisa mais de um cabo eleitoral para continuar no cargo.
A insistência de Bruno em manter Ana Paula Matos (PDT), sua fiel escudeira, como vice na chapa, mesmo com os assédios de outros aliados pela vaga, também foi visto, de acordo com um vereador da base na Câmara Municipal, como um gesto de força política e independência.
Os vereadores também confiam que Bruno não deixará se repetir, por fidelidade, o que ocorreu em 2020, quando parte da base na Casa não se reelegeu, incluindo edis de longa data.
Bruno já descartou publicamente a chance de renunciar ao cargo de prefeito, caso reeleito, para concorrer a governador ou senador nas próximas eleições. A informação já era sabida nos bastidores, uma vez que o prefeito já havia dado a palavra de que encerraria os próximos quatro anos de mandato.