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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Ângelo Coronel (PSD), apesar de cravar apoio ao seu correligionário, Otto Alencar, apontou que ainda deseja ser presidente do Senado Federal.



Em entrevista para o PodZé, nesta segunda (14), o parlamentar baiano lembrou da primeira vez que teve o seu nome como candidato no pleito da Casa Alta. “Não é apenas desejo, eu ainda serei presidente do Senado. Não sei qual é a data, mas serei.”, disse.

“Quando eu cheguei no Senado se dizia que Davi Alcolumbre era imbatível e que ninguém ganharia pra ele e eu quis testar. Não conhecia ninguém lá, só Otto [Alencar] e [Jaques] Wagner. Testei e tive 13 votos. O mais interessante é que o PSD tinha 11 senadores. Até as 14h, e a eleição acaba às 16h, eu tinha votos dos 11 com mais 12 teria 23 e iria para o segundo turno. Eu tinha um acordo com Collor e Renan que quem não fosse para o segundo turno somaria os votos.”, explicou.

“Só não fui presidente do Senado porque nas duas últimas horas, Bolsonaro e Onyx Lorenzoni chamaram esse grupo do PSD e disse que queria eles votando com Alcolumbre. Eu, cristão novo, sobrei. Nove foram apoiar Bolsonaro e os outros do PSD me deixaram. Hoje apoio Otto Alencar contra Davi Alcolumbre novamente.”, continuou.



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