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Um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro no estado, o vereador Alexandre Aleluia voltou a criticar, em suas redes sociais, a criação do ‘passaporte sanitário’ para que o cidadão comprove que recebeu a vacina contra a Covid-19 e possa acessar locais públicos.
Ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho de Bolsonaro, Alexandre publicou um vídeo onde explica que é contra a apresentação do “passaporte sanitário”, por considerar essa medida uma afronta à liberdade de cada cidadão, e citou o Projeto de Lei de sua autoria que proíbe o procedimento em Salvador.
“Em Salvador, aprovei um projeto na CCJ que proíbe esse tal desse ‘passaporte sanitário’, que na verdade é uma afronta às nossas liberdades, um controle excessivo do Estado sobre as pessoas. Queremos lutar para que isso seja banido em qualquer lugar do Brasil”, disse Alexandre.
Eduardo fez coro ao discurso de Alexandre, com quem tem uma relação bastante próxima. Para o filho do presidente, a necessidade de apresentar o documento seria uma forma de dividir a população em “castas” ou “subclasse”. Além disso, o parlamentar disse que é preciso “respeitar a decisão de cada um” em tomar ou não uma vacina.
“Primeiro é esclarecer que ser contra o ‘passaporte sanitário’ não significa ser contra as vacinas. A vacina é da opinião de cada um tomar ou não tomar. O que a gente não pode a fazer que o cidadão em uma subclasse, em uma casta inferior por ter optado por não tomar uma vacina experimental. Até porque nós sabemos que têm ocorrido muitas censuras quando você começa a debater efeitos colaterais das vacinas”, disse Eduardo Bolsonaro
“Eu tomei uma dose da Pfizer e não quero obrigar que outras pessoas, a dizer para outras pessoas para elas o que elas necessitam ou não injetar em seus corpos. É simplesmente isso: respeitar a decisão de cada um e seguir com o Brasil sendo uma terra de todos e de liberdade”, completou o deputado.