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Foto: Divulgação / Agência PT de Notícias

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de declarar o ex-juiz Sergio Moro suspeito foi comemorada por líderes do PT e de outros partidos na esquerda.



Em nota, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse que STF fez mais do que garantir a Lula os direitos roubados pela Lava Jato.

“Ao proclamar que Sergio Moro nunca foi juiz imparcial, foi carrasco, o STF fez mais do que garantir a Lula os direitos roubados pela Lava Jato. Começou hoje o caminho para recuperar a credibilidade do Judiciário brasileiro. Vitória da Justiça, do direito e da esperança”, afirmou a petista.

“Parabéns, presidente Lula. Obrigado por sua luta, por seu exemplo e determinação. Obrigado por não ter desistido nunca. Nada apagará a injustiça feita nestes cinco anos de perseguição sem tréguas, a maior já vista na história contra um líder do povo. Nada devolverá os 580 dias de liberdade que lhe foram roubados, a dor das perdas familiares, das mentiras divulgadas na TV. Mas a decisão de hoje devolve ao país e ao nosso povo a esperança de que o futuro pode, deve e haverá de ser melhor”, declarou Gleisi.

Outro que comemorou foi o ex-prefeito Fernando Haddad (PT). Ele destacou que a mudança de voto da ministra Cármen Lúcia, a favor de Lula, foi “para o bem do Estado democrático de Direito”.

“Um dia histórico. O herói foi desmascarado. O falso Messias será o próximo”, disse em referência ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) divulgou nota para afirmar que o STF corrigiu “o maior atentado contra a Justiça cometido na história do Brasil” e restabeleceu a verdade. Ela diz ainda que Lula é inocente e que Moro deve ser julgado com direito pleno à defesa, o que, para ela, foi negado ao ex-presidente.

“[A decisão] confirma que um juiz parcial e faccioso comandou um grupo de procuradores que abusavam de seu poder para fabricar acusações, condenar um inocente e destruir o Estado democrático de Direito. O caráter prepotente, discricionário e ilícito das práticas de um juiz que conspirou contra o réu, mancomunado com um grupo de procuradores, recebeu um rotundo basta da mais alta corte do Judiciário brasileiro”, afirmou Dilma.

“Apesar disso, o estrago que cometeram é irreparável: a interferência política para eleger um presidente neofascista, a destruição de grandes empresas e de milhões de empregos, a volta da fome e da miséria. Sobretudo, a complacência diante da doença e das mortes”, completou a ex-presidente.

Aliado de Lula, Guilherme Boulos (PSOL), também mencionou Bolsonaro. “Hoje foi o fim de linha para Moro. Agora falta levar junto o criminoso que sua farsa fez virar presidente”, escreveu.

Por fim, o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) também se posicionou. “Hoje o Supremo encerrou um triste capítulo da história do direito no Brasil. Um juiz parcial, que persegue ilegalmente um acusado, é incompatível com o Estado de Direito. Seus atos são nulos e imorais. Só lamento que tais atos geraram lesões irreparáveis para Lula e para o Brasil”, afirmou





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