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Poucas horas depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciar que realizará uma auditoria privada nas urnas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou na última quinta-feira (5) que os partidos políticos estão autorizados por lei a fazer suas próprias auditorias das eleições.
Em nota, o TSE disse que “A fiscalização das eleições está prevista nos artigos 65 a 72 da Lei nº 9.504 de 30 de setembro de 1997, conhecida como Lei das Eleições. Os partidos políticos podem fazer suas próprias auditorias pelo Registro Digital do Voto (RDV)”, afirma o TSE.
“Lembramos, ainda, que qualquer cidadão pode fazer sua própria auditoria por meio do Boletim de Urna, emitido pelo mesário ao final da votação e divulgado nas seções eleitorais e no site do TSE”, acrescentou.
Em uma live nas redes sociais, Bolsonaro que seu partido, o PL, vai contratar uma empresa para auditar as eleições. “[A empresa] pode daqui a 30, 40 dias, chegar à conclusão que, dada a documentação que tem na mão, dado o que já foi feito até o momento para melhor termos eleições livres de qualquer suspeita de ingerência externa, pode falar que é impossível auditar e não aceitar fazer o trabalho”, disse Bolsonaro.