Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Após duas derrotas no Senado, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), está perto de assumir um ministério do governo Bolsonaro. Pessoas próximas do senador afirmam que sua nomeação é certa e deve ocorrer a partir de fevereiro, depois das eleições para as presidências da Câmara e do Senado. As informações são do site UOL.



A aproximação de Bolsonaro e Alcolumbre teve início na última segunda-feira (30). O presidente deixou em aberto para Davi quatro pastas: Minas e Energia, Secretaria de Governo, Desenvolvimento Regional e Saúde.

Depois de não conseguir prosseguir com seu plano de se reeleger como presidente do Senado, frustrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e ver seu irmão Josiel perder a disputa pela prefeitura de Macapá, Davi ainda tenta eleger seu sucessor. Entretanto, Alcolumbre não vê um cenário simples para o seu candidato, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

O atual presidente do Senado vem demonstrando preocupação com o avanço do MDB, que tem quatro candidatos ao cargo e promete se aliar com quem tiver maior apoio fora da bancada. Bolsonaro, que esteve perto de apoiar a candidatura de Pacheco, se aproximou da candidatura de três emedebistas: os líderes do governo no Senado, Fernando Bezerra (PE), no Congresso, Eduardo Gomes (TO), e Eduardo Braga (AM). Todos prometeram alinhamento com o Planalto.

A possível nomeação de Davi como ministro será um alento à família Alcolumbre. Após ser derrotado na disputa das eleições municipais, Josiel pode assumir a vaga do irmão no Senado, de quem é o primeiro suplente.

De olho nas eleições estaduais de 2022, Alcolumbre já contou com o apoio de Bolsonaro, que pediu votos para Josiel.





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