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O discurso de “já ganhou” foi deixado de lado aos poucos por aliados do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil). Fontes ligadas ao Thomé de Souza afirmam que a mudança de postura aconteceu após um “chega pra lá” de cardeais do União Brasil.
Os nomes responsáveis pela bronca seriam deputados federais da legenda, que entendem que pregar um discurso de vitória no primeiro turno, como se não houvessem candidaturas adversárias, pode resultar em uma surpresa desagradável. Isso porque Geraldo Júnior (MDB) ainda deve crescer naturalmente com o início da campanha nas ruas.
A expectativa de alguns aliados é de que Bruno alcance um resultado parecido com o de ACM Neto (União Brasil) em 2016, mas mesmo assim, eles passaram a ter cautela para tratar do tema publicamente.
Os cardeais do União Brasil apontam, segundo apurado pelo Política ao Vivo, que temas como saúde municipal e mobilidade urbana podem fortalecer Geraldo durante o período eleitoral. Apesar da expectativa ainda ser de uma vitória no primeiro turno, o entendimento é de que uma votação avassaladora não está garantida.
A ‘máquina’ do governo do Estado também deve pesar quando a campanha endurecer. Outros fatores, como a imagem do presidente Lula (PT) e o fato da vice de Geraldo, Fabya Reis, ser do PT, também pesaram na hora de adotar uma postura mais cautelosa.