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Foto: Reprodução / TV Bahia

Após a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, de que o governo baiano poderia importar a Sputnik V, vacina russa contra o novo coronavírus, caso a Anvisa não apresentasse uma posição final sobre o assunto em um prazo de 30 dias, a agência realizou, em caráter urgente, uma reunião para discutir a aprovação da importação na noite da última segunda-feira (26).



Na reunião, os gerentes da Anvisa rejeitaram o pedido de importação e voltaram a alegar a falta de documentação e apontaram possíveis riscos à saúde da vacina russa.

O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, declarou que a utilização de um vírus que se replica naturalmente no imunizante pode oferecer riscos.

“Primeiro grande problema é que este procedimento está em desacordo com o desenvolvimento de qualquer vacina de vetor viral. (…) O que nós percebemos é uma falha na estratégia do controle de qualidade. A empresa não demonstrou que controla de forma eficiente os processos para controlar outros vírus contaminantes também”, explicou.

O governador Rui Costa (PT) fechou um acordo para a importação de 9,7 milhões de doses da vacina com o Fundo Soberano Russo. No entanto, precisa de uma autorização da agência reguladora para importar os imunizantes.





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