Seis meses depois do escândalo dos respiradores vir à tona, envolvendo a empresa Hempcare e a citação de Bruno Dauster em depoimento dos donos da empresa, a Secretaria da Casa Civil da Bahia continua sem um secretário titular.
Dauster pediu exoneração para se defender no caso. Ele foi citado no depoimento da sócia da Hempcare, empresa contratada para intermediar a compra de respiradores feita pelo Governo da Bahia – os equipamentos jamais foram entregues e o dinheiro – quase R$ 50 milhões – não foi devolvido.
Desde a saída de Dauster do cargo, a Casa Civil do Estado tem sido conduzida de forma interina por Carlos Mello. Bruno Dauster era braço-direito do governador Rui Costa e estava no seu governo desde o início do mandato, em 2015.
Nas últimas semanas, as notícias apontaram que Major Denice era cotada para assumir a Casa Civil. Apesar disso, a ex-comandante da Ronda Maria da Penha, caso assumisse a pasta, viraria uma opção para a eleição ao Governo do Estado em 2022, o que causaria um racha entre Rui e seu padrinho político, o senador Jaques Wagner.