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O salto de Paulo Azi em Simões Filho, de 4.166 votos em 2018 para 9.369 em 2022, sempre foi atribuído ao apoio firme do grupo de Dinha e da maioria dos vereadores eleitos nos últimos anos. Mas esse pacto, antes considerado inabalável, começa a sofrer desgastes com a reorganização política da cidade. O que era hegemonia virou incerteza.
Disputas internas, novos interesses e movimentações silenciosas nos bastidores colocam em dúvida a continuidade da parceria que impulsionou o deputado. E, quando a base racha, a matemática eleitoral muda. Azi ainda tenta manter o terreno, mas já não encontra o mesmo alinhamento automático que o levou ao crescimento expressivo nas urnas.
Para completar, o deputado também perderá muito espaço em Camaçari. Sem a força da máquina municipal, sua votação tende a cair, embora ele ainda conte com o apoio do ex-prefeito Antonio Elinaldo e de parte dos vereadores. A pergunta que circula entre lideranças é direta: quem ainda está com quem e até quando?



