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Foto: Sandra Travassos / Alba

O vice-governador João Leão abriu o jogo, em coletiva na tarde desta segunda-feira (14), após romper com o governador Rui Costa (PT), e acusou o PT de não cumprir o acordo feito com ele.



Segundo Leão, o acordo consistia na renúncia do governador Rui Costa (PT) para concorrer ao Senado, com ele assumindo o governo do estado até dezembro, e Otto Alencar (PSD) sendo candidato ao governo. Com o anúncio do senador Jaques Wagner de que o PT encabeçaria a chapa e Rui Costa não renunciaria mais, Leão afirmou que entendeu junto com o partido que o caminho era não se aliar mais com o grupo.

“Nós tínhamos um acordo político entre o progressista e o PT. E esse acordo não foi honrado. Um acordo político que era para o bem da Bahia. O governador Rui Costa seria candidato a senador, o senador Otto Alencar seria candidato ao governo. Modificou toda a regra do jogo. E na última semana o senador Jaques Wagner teve na minha casa, confirmou todo o nosso acordo e na segunda-feira, 7, em entrevista em uma rádio aqui em Salvador disse que não tinha mais acordo nenhum, não tinha mais nada e tal, que a coisa iria ser dessa maneira sem discutir absolutamente nada conosco”, disse Leão, que ainda completou.

“Os companheiros do Partido Progressista, os deputados federais, os deputados estaduais, os prefeitos e chegamos a um consenso de que nós não nos aliaríamos mais. E levamos aí alguns dias discutindo isso, ouvindo a maioria absoluta. Nós temos hoje um quadro relevante dentro do partido. Somos talvez o partido com o maior número de prefeituras do estado da Bahia. Somos um partido que tem uma bancada de deputados muito grande, temos quatro deputados federais e chegamos a um consenso que acabou. É uma questão de quebra de confiança”, finalizou o ainda vice-governador, que passa a ser ventilado como candidato ao Senado na chapa encabeçada por ACM Neto (União Brasil).



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