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Foto: Will Shutter/ Câmara dos Deputados

Após conseguir autorização do TSE em maio para deixar o PDT sem perder o mandato, a deputada federal Tabata Amaral está próxima de se filiar ao PSB.



Em 2018, ela foi sexta deputada mais votada do Estado de São Paulo, após subir no palanque de Ciro Gomes (PDT). Entretanto, no ano seguinte ela e outros sete deputados pedetistas tiveram suas atividades suspensas dentro do partido por votarem a favor da reforma da Previdência, na contramão da orientação da sigla.

Para não ser enquadrada na Lei dos Partidos Políticos, que prevê a perda do mandato do deputado em caso de desfiliação sem justa causa, Tabata alegou ao TSE que estava sofrendo discriminação política.

A ida ao PSB foi iniciada pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB), que é namorado de Tabata, e avançou com o ex-governador de São Paulo, Márcio França. A deputada já recebeu uma sinalização do partido para uma possível candidatura à prefeitura de São Paulo em 2024.

Com um discurso mais de centro, Tabata deve chegar ao PSB após a filiação de dois nomes grandes do campo da esquerda: o governador do Maranhão, Flávio Dino, que deixou o PCdoB e deve disputar o Senado em 2022, e o deputado federal Marcelo Freixo (RJ), que saiu do Psol e é pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro em 2022.



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