Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, nesta segunda-feira (11), que vai tomar a vacina contra Covid-19 e que não vai “furar fila”, não sendo imunizado antes de pessoas dos grupos que têm prioridade segundo os critérios definidos pelo Ministério da Saúde.

 



Ele retornou ao trabalho nesta segunda (11), depois de 12 dias isolado no Palácio do Jaburu para tratar da doença. Mourão também disse a jornalistas que a vacinação contra a Covid-19 é uma questão coletiva, e não individual.

“[Pretendo tomar a vacina] dentro da minha vez. Eu sou grupo dois de acordo com o planejamento [do Ministério da Saúde]. Não vou furar a fila, a não ser que seja propagandística”, disse o vice-presidente.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando a solicitação feita para o uso emergencial no Brasil de duas vacinas contra a Covid-19. Uma é do Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e a outra é desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, do Reino Unido.

Mourão também defendeu que “a vacina é para todo o país” e “uma questão coletiva.” As declarações dele vão de encontro com o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, que vem afirmando que não receberá o insumo e defende que ninguém seja obrigado a se vacinar.

“Eu acho que a vacina é para o país como um todo, é uma questão coletiva, não individual. O individuo aqui está subordinado ao coletivo, neste caso”, disse Mourão.





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