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Foto: Betto Júnior/ PMS
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), entregou o trecho 2 do BRT da capital, na última semana, que fará o trajeto Lapa x Pituba. A linha B4, entretanto, quebra a expectativa de uma ligação da maior estação transbordo da cidade com a Rodoviária.
Iniciado em 2018, na gestão ACM Neto (União Brasil), o BRT tinha como uma de suas principais promessas ligar a Estação da Lapa ao terminal rodoviário de Salvador. A informação consta na própria página do projeto.
“Uma das maiores obras de mobilidade realizadas em Salvador nos últimos tempos, o BRT vai fazer a ligação da Rodoviária até a Estação da Lapa, oferecendo um transporte de qualidade, eficiente, com a capacidade de transportar um número bem maior de passageiros, de forma mais rápida e segura, através de uma via expressa”, diz parte do texto.
A linha B4, entregue na última semana, passa pelas avenidas Juracy Magalhães e Vasco da Gama, passando ainda pelo Vale do Tororó.
“O trecho 2 é o mais longo, com cerca de 6km até a Estação da Lapa. As obras começaram em abril deste ano na região do Lucaia. Neste trecho, serão construídos três elevados. Um deles ficará nas imediações do Vale das Pedrinhas, outro na saída da Av. Anita Garibaldi sentido Juracy Magalhães, eliminando o cruzamento com a Av. Vasco da Gama e criando uma via expressa sentido Av. Luís Viana (Paralela), e um elevado na região da Rótula dos Barris, este exclusivo para o BRT, ligando a Estação da Lapa e a Av. Vasco da Gama”, explica o texto sobre o pedaço inaugurado na última semana.
Já a linha B5, que fará a prometida ligação entre Lapa e Rodoviária, permanece sem previsão de entrega. No site do BRT de Salvador também não há um prazo específico para a entrega do trecho mais aguardado do modal. A solução para que precisa fazer o trajeto é a integração de bilhetes, já disponível.
Desde o início das obras, o BRT foi alvo de protestos de grupos ligados à proteção ambiental, como o Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá), e de especialistas em mobilidade urbana, que alegavam que o modelo adotado pela Prefeitura de Salvador é ultrapassado, se comparado às demais cidades. Na época da construção, o novo transporte gerou críticas até mesmo de expoentes do meio artístico, como Caetano Veloso, Camila Pitanga e Tom Zé.
