Aprovado pela Câmara de Deputados no dia 26 de agosto, o Projeto de Lei que institui o regime especial de emergência para o transporte coletivo urbano e metropolitano de passageiros não foi visto com bons olhos pelo prefeito ACM Neto (DEM), que fez críticas ao PL nesta quinta-feira (3).
“A Câmara dos Deputados inviabilizou o texto, não podia ter sido pior”, disse o prefeito, que ainda admitiu ter conversado com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) sobre o Projeto. “Eu fui à Brasília, nesta semana, e levei ao presidente do Senadoum projeto feito pela Prefeitura de Salvador com alterações que precisam ser feitas para que PL tenha efetividade e faça com que os recursos venham à Salvador para cobrir rombo e dar fôlego ao futuro”, declarou o prefeito.
Neto ainda lembrou que a Prefeitura teve que fazer uma intervenção em um dos três blocos que operam o transporte municipal em Salvador.
“Tivemos que assumir a empresa para que ela não quebrasse de vez. Agora, estamos em momento de negociação com as outras duas bacias, ainda mais que a pandemia gerou um desequilíbrio grande. A prefeitura precisou aportar recursos para que a bacia da CSN não parasse. O problema do transporte público é nacional. A ajuda do governo será importante e ocorrerá”, concluiu o prefeito.