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Não foi um caso isolado. Até o momento, sabe-se que três integrantes do alto escalão da Prefeitura de Salvador tiveram cursos particulares pagos com recursos municipais. São elas: a vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT), que também é secretária de Cultura; a secretária da Fazenda Giovanna Victer e a secretária de Desenvolvimento Econômico Mila Paes Scarton.
A Justiça ordenou que Ana Paula devolvesse o recursos aos cofres municipais, enquanto Giovanna recuou após a repercussão na imprensa. Mila Paes ainda não devolveu o dinheiro aos cofres públicos.
Os pagamentos, realizados a instituições privadas de ensino, envolveram valores altos. Nenhuma das três é servidora de carreira da Prefeitura de Salvador, o que justificaria legalmente o investimento. A prática levanta questionamentos sobre o uso de verbas do contribuinte para custear formações individuais de membros do primeiro escalão que em breve estarão fora da gestão municipal.
Bruno Reis já chegou a justificar o caso, dizendo que o município tem perdido quadros qualificados para a iniciativa privada. Vale lembrar que Mila Paes Scarton recebeu dinheiro de diárias para viajar a São Paulo e para o exterior a fim de fazer o seu curso.



