Foto: Divulgação

O porta voz estadual da Rede Sustentabilidade em Salvador e vice candidato de Bacelar (Podemos), Magno Lavigne, repudiou os ataques do presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, à ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva (Rede).



Lavigne classificou a atitude de Camargo como vergonhosa e opressora. “Na véspera da data em que Martin Luther King Jr recebeu o prêmio Nobel da Paz por sua luta antirracista, Sergio Camargo o capitão do mato de Bolsonaro envergonhou mais uma vez a nossa luta. Como disse Simone de Beauvoir ‘O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos’ Por mais Marinas, Beneditas, Luther Kings, e menos capitães do mato”, disse.

Depois de dizer que Marina Silva “se autodeclara negra por conveniência” e que “não tem contribuição relevante para a população negra do Brasil” Sérgio Camargo retirou a ex-ministra da lista de personalidades negras da Fundação Palmares.

Bacelar, candidato à prefeito de Salvador, também se pronunciou. Em suas redes sociais, o postulante ao Palácio Thomé de Souza afirmou que a postura de Camargo representa o autoritarismo, uma afronta à história de resistência do povo negro e a luta antirracista. “É lamentável que, em vez de desenvolver ações de preservação da memória e da cultura da população negra brasileira, o presidente da Fundação perca seu tempo em atacar quem diverge de sua política” disparou.

As propostas apresentadas no plano de governo de Bacelar, foram estruturadas para atender as demandas da população negra já que, em Salvador, 80% da pessoas se autodeclaram pretas ou pardas.

“Vamos governar para os bairros. O racismo é uma realidade latente, que precisa ser combatido. Como vamos fazer isso? Oferecendo melhores condições de vida, escola pública de qualidade, mobilidade urbana eficiente, ampliando o acesso à saúde, incentivando o comércio nos bairros, ampliando as vagas de trabalho e oferecendo qualificação profissional” afirmou.

O candidato destacou ainda que vai implantar o projeto “Primeiro emprego, colé mano”. Para combater o desemprego, garantir mais oportunidade aos jovens que estão na informalidade e inseri-los no mercado de trabalho. “Vamos valorizar nossa juventude e oferecer mais oportunidades de trabalho. A juventude negra terá vez e voz”.





Deixe sua opinião