Foto: Reprodução / TV

Em seu relatório na apreciação das contas do governador Rui Costa (PT) referentes a 2019, o conselheiro Inaldo da Paixão citou a auditoria feita pelo tribunal sobre compras de respiradores realizadas pelo Governo da Bahia ou por intermédio do Consórcio do Nordeste, que tinha o governador Rui Costa (PT) como presidente até esta segunda-feira (28).

Conforme apuração dos auditores, constatada no relatório, a Bahia contratou seis empresas para o fornecimento de respiradores, “sempre mediante a antecipação do pagamento todo ou em parte”, mas somente duas empresas entregaram os equipamentos: a Asano e a Leistung.

Essas duas empresas entregaram 219 respiradores ao custo de R$ 11,5 milhões. As empresas Tianjin e Pulsar não entregaram os equipamentos, mas devolveram os recursos recebidos.



Enquanto isso, os respiradores comprados junto à Ocean26, empresa dos Estados Unidos, não foram entregues nem o dinheiro foi devolvido aos cofres públicos. O valor do contrato foi de R$ 44,8 milhões.

Além disso, o relatório cita a compra de respiradores junto à Hempcare, no valor de R$ 48,7 milhões, mesmo a empresa não tendo qualquer experiência no ramo de venda de ventiladores pulmonares. Desse montante, R$ 9,7 milhões saíram dos cofres públicos baianos.

Na auditoria feita pelo TCE, os auditores sugeriram alertas e determinações sobre a necessidade de avaliação dos riscos das aquisições, inclusão de garantias nos contratos e transparência das operações.





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