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Fotos: Divulgação / Ascom / Reprodução / TV

Seguindo a cartilha bolsonarista, o pré-candidato ao governo da Bahia pelo PL, João Roma, foi o único dos entrevistados na sabatina Folha de São Paulo/UOL a se posicionar favoravelmente sobre o porte de armas.



A pergunta foi feita no final das sabatinas a cada um dos quatro pré-candidatos à sucessão estadual entrevistados (João Roma, Kleber Rosa, ACM Neto e Jerônimo Rodrigues). Na segunda-feira (23), Roma, primeiro entrevistado, fez a seguinte declaração: “Por acaso alguém já viu um bandido entrar numa loja para comprar uma arma e entregar os documentos? Não. O cidadão de bem tem que estar armado porque ele precisa proteger a sua residência”. Em seguida, no ‘pinga-fogo’, Roma confirmou sua posição.

Na quarta-feira (25), ACM Neto (UB), ex-aliado de Roma, afirmou ser contra o porte de armas, fazendo questão de lembrar, inclusive, que essa posição é a mesma desde os tempos de deputado federal. “Eu sou contra o armamentismo. Inclusive, como deputado na época, fiquei na posição do desarmamento”, respondeu Neto na ocasião.

Na quinta-feira (26), o pré-candidato do PSOL, Kleber Rosa, foi mais um a se manifestar contrário, na mesma sabatina, ao porte de armas. O psolista defendeu que a arma deve ser um monopólio do estado e que o cidadão não precisa ter armas.

“A arma tem que ser monopólio do estado. O estado tem que garantir a segurança. Então, o cidadão não precisa estar armado e nem deve”, declarou Kleber Rosa.

Nesta sexta-feira (27) foi a vez de Jerônimo Rodrigues (PT) se manifestar contra, também na sabatina Folha/UOL, contra o porte de arma. Rapidamente, o petista disse ser “totalmente contra“.

Política ao Vivo procurou o pré-candidato do PCB, Giovani Damico, para responder o questionamento. Até o momento da publicação da matéria, ele não havia respondido se é contra ou a favor do porte de armas.

O presidente Jair Bolsonaro foi eleito em 2018 tendo a política de flexibilização do porte de arma como uma de suas principais bandeiras. Eleito, Bolsonaro trabalhou para cumprir a promessa através de alguns decretos, alvo de críticas e questionamentos por opositores e especialistas em segurança.



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