Política ao Vivo. Siga a gente no Instagram: @politicaaovivo

Fotos: Divulgação / Agência Brasil

Declaradamente inimigo político do governador Rui Costa (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou sua condução e a de outros governadores do PT pelo país, durante a pandemia da Covid-19, quando foram tomadas medidas sanitárias ‘duras’ para evitar um avanço e, por consequência, uma tragédia sanitária ainda maior.



Em entrevista à Jovem Pan, na última segunda-feira (10), Bolsonaro se colocou como “a pessoa mais importante do Brasil”, disse que evitou que o país se transformasse em uma Venezuela, além de citar nominalmente as medidas sanitárias da Bahia e Ceará, estado governado pelo petista Camilo Santana, além de acusar as ações como tentativas de lhe enfraquecer.

“Eu acredito que sou a pessoa mais importante do Brasil no momento. Se tivesse no meu lugar um petista, eu acho que esse Brasil já era uma Venezuela. O que os governadores petistas fizeram nos seus estados foi algo de assombrar, como na Bahia e em outros estados de esquerda também, como Ceará”, começou Bolsonaro, que prosseguiu com o raciocínio e disse que o ‘lockdown’ foi um trabalho orquestrado para desgastar o seu governo.

“No meu entender, [o lockdown] foi um trabalho orquestrado para tentar, pela economia, me desgastar. É comum em um país como o Brasil, tudo o que acontece a pessoa apontar primeiro para o presidente da República: ‘ele é o responsável”, completou o presidente.

Durante o período em que a pandemia esteve com números altos de morte, em especial no primeiro ano, em 2020, o presidente Jair Bolsonaro travou uma guerra com os gestores estaduais por conta das medidas de isolamento social adotadas por eles. Até mesmo o Supremo Tribunal Federal (STF) chegou a intervir na situação, determinando que, assim como a União, os governos estaduais e municipais poderiam tomar decisões próprias acerca da pandemia.



Deixe sua opinião