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Durante uma reunião ministerial realizada na última terça-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou atacar o sistema eleitoral e contou com o apoio do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio. O militar ainda cobrou um cronograma para que ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) responda os questionamentos que, segundo ele, ainda não tiveram retorno.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, ao lado ministro, estavam os comandantes das três Forças. Participantes da reunião contaram que eles mantiveram o silêncio durante a reunião. Procurada, o Ministério da Defesa disse que não procede que o ministro disse que “irá impor um calendário ao TSE”.
A reunião ocorreu no Palácio do Planalto e contou com uma fala do deputado Filipe Barros (PL-PR), que relatou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso na Câmara. O parlamentar apresentou supostas fragilidades do sistema eleitoral e repetiu teses já desmentidas pelo TSE no passado.
Ainda de acordo com a Folha, em sua fala, Bolsonaro voltou a questionar o sistema eletrônico de votação. O presidente repetiu que teme que haja uma espécie de complô contra si. Ele disse ainda pode até perder a eleição em uma democracia, mas que não poderia perder a democracia numa eleição.