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Em 2022, ano eleitoral, os gastos com cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro (PL) registraram uma nova alta, atingindo o valor mensal de R$ 1,2 milhão. Um levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo mostra que o gasto nunca foi tão alto.
De acordo com a publicação, o aumento de despesas coloca Bolsonaro em um “patamar recorde” de gastos em comparação com seus antecessores em um ano eleitoral. Dilma Rousseff (PT) gastou R$ 960 mil por mês em 2014 e Michel Temer (MDB), R$ 560 mil em 2018.
Os gastos do ex-presidente Lula (PT) não foram comparados pela Folha de São Paulo porque houve mudanças nas regras a respeito do uso do cartão.
Os elevados gastos de Bolsonaro não se restringem ao período de pré-campanha. Levando em conta todo o mandato, a média das despesas do atual presidente é de R$ 875 mil mensais, superando Dilma (R$ 787 mil) e Temer (R$ 491 mil).
Os dados divulgados pelo jornal estão disponíveis no Portal da Transparência do governo federal, que reúne dados de 2013 a maio de 2022. Os valores foram corrigidos pela inflação do período.