O presidente Jair Bolsonaro deve definir até essa sexta-feira (21) o valor que pretende prorrogar o auxílio emergencial pago durante a pandemia do novo coronavírus. Ele também estabelecerá a quantidade de parcelas adicionais.
O pagamento do benefício ajudou para aumentar a popularidade do presidente. Entretanto, o custo mensal de R$ 50 bilhões (equivalente a mais de 17 vezes do que é gasto com o Bolsa Família) é considerado insustentável para os cofres públicos.
Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o valor do auxilio deveria ser na faixa de R$ 200. No entanto, líderes de partidos querem que p beneficio seja pago até o fim do ano, com uma parcela no patamar de R$ 600 e outras de R$ 300. Pessoas ligadas a Guedes acreditam que o benefício no valor de R$ 200, R$ 250 ou R$ 300 até o fim do ano para conciliar com uma transição para o Renda Brasil, programa social do governo Bolsonaro que substituirá o Bolsa Família.
Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é difícil que o programa seja prorrogado com o atual valor. É possível que o presidente edite um decreto para pagar mais uma parcela de R$ 600, o que não dependeria de aprovação do Congresso, e definir um valor menor de R$ 300 para as demais parcelas através de medida provisória. A oposição insiste na manutenção do valor atual até dezembro.