O governo do presidente Jair Bolsonaro apresentou o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda como uma das principais medidas para minimizar os impactos da pandemia do coronavírus, que provoca a Covid-19.
Entretanto, até o último mês de julho, apenas um terço do valor previsto para o beneficio foi pago. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
De acordo com dados do Tribunal de Contas da União (TCU) obtidos pelo jornal, dos R$ 51,6 bilhões previstos em orçamento, somente R$ 16,5 bilhões (32%) foram efetivamente desembolsados para auxiliar os brasileiros que tiveram seus contratos de trabalho suspensos ou os salários cortados, com correspondente redução de jornada.
A auditoria do TCU considera baixa a execução dos recursos, já que o programa foi criado em abril para ter “vigência de três meses”. Entretanto, não havia consumido o grosso de sua verba em meados do terceiro mês.
Um relatório do tribunal sobre o desempenho da política pública, que tem julgamento previsto para esta quarta-feira (5), aponta ainda possíveis fraudes.