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O presidente Jair Bolsonaro (PL) recuou e disse que o voto impresso não é necessário para garantir a lisura nas eleições deste ano desde que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adote as medidas propostas pelas Forças Armadas para validar e contar votos, caso o sistema eletrônico falhe.
“A gente espera que, nos próximos dias, o Tribunal Superior Eleitoral dê uma resposta às sugestões das Forças Armadas. Porque eles nos convidaram. Nós aceitamos, estamos colaborando com o melhor do que existe entre nós, e essas sugestões todas foram técnicas. Não se fala ali de voto impresso, não precisamos de voto impresso para garantir a lisura das eleições”, afirma Bolsonaro, na última quarta-feira (27), em evento no Palácio do Planalto, em Basília.
“Existe uma maneira de a gente confiar nas eleições. Uma das sugestões das Forças Armadas, não tem nada a ver com sigilo das eleições, é que, no final, quando se encerram as eleições, e os dados vêm da internet para cá, tem um cabo no final que alimenta a sala secreta do Tribunal Superior Eleitoral – dá para acreditar nisso? Sala secreta? Onde meia dúzia de técnicos dizem ali no final: ‘olha, quem ganhou foi esse'”, acrescentou.
“Uma das sugestões é que esse mesmo duto que alimenta a sala secreta, os computadores, seja feita uma ramificação, um pouco à direita, para que tenhamos, ao lado, um computador também das Forças Armadas para contar os votos do Brasil”, concluiu Bolsonaro.