Foto: Itamar Crispim /Fiocruz

O Brasil não tem capacidade para fabricar a vacina da Pfizer, que precisa ser refrigerada a menos 70º. É o que garante a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade.



“A vacina da Pfizer se trata de um medicamento feito com uma plataforma nova, vacina de RNA, porém, nós não temos no Brasil essa tecnologia em termos de planta de produção capaz de produzir em escala”, disse em entrevista à CNN na última segunda-feira (14).

No dia 9 de dezembro, o Ministério da Saúde assinou um memorando para a compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer. Segundo o secretário executivo da pasta, Elcio Franco, o cronograma estabelece a entrega de 8,5 milhões de doses no 1º semestre de 2021 e de 61,5 milhões no 2º semestre.

O Brasil ainda tem memorandos assinados com o Instituto Butantan e a Sinovac (China), e com a AstraZeneca, de Oxford (Reino Unido).

O memorando é a primeira etapa para a aquisição das vacinas. Ainda não há uma definição da primeira fase de compra. O acordo ainda não foi definido nem os valores foram divulgados.

Trindade disse ainda que a vacina de Oxford será produzida pela Fiocruz. Ela garantiu que não será necessário o pedido de aprovação emergencial. “Avaliamos que a autorização temporária não será o caso da vacina de Oxford porque já houve a entrega de dados da fase 3 para Anvisa. Estamos acelerados na fase de registro. Não há vantagem para registro provisório nesse momento.”





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