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Fotos: Divulgação

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) deve encontrar um cenário completamente oposto na disputa pela prefeitura de de Salvador nas eleições de 2024. Isso porque as alguma legendas que apoiaram a sua candidatura vitoriosa em 2020 tomaram caminhos diferentes e devem apoiar ou lançar outros nomes.



Uma das principais legendas da aliança vitoriosa em 2020, o MDB de Geraldo Júnior agora faz parte da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Uma das possibilidades pensadas é uma candidatura de Geraldo, hoje vice-governador, com apoio de todo o grupo governista, o que faria do ex-aliado o principal adversário a ser batido por Bruno Reis nas urnas.

Antes aliado de primeira hora, o PV é outra baixa certa na coligação de 2024. Atualmente membro da federação Brasil da Esperança, a sigla é obrigada a fazer parte do mesmo arco que o PT e PCdoB, já que hoje funcionam como um único partido. O Patriota, que em 2020 conseguiu fazer uma ampla bancada na Câmara de Salvador, mas perdeu os vereadores, também deve seguir outro rumo. No segundo turno da eleição para o governo, o partido apoiou Jerônimo.

O PSC, partido de longa data no grupo governista municipal, também pode abandonar o barco. No segundo turno da eleição para o governo, o partido decidiu apoiar a candidatura de Jerônimo, além de compor a gestão estadual, embora esteja na base municipal de Bruno. A fusão com o Podemos, prestes a acontecer, tende a fortalecer as chances de saída do PSC do grupo do prefeito.

O Solidariedade, partido que apoiou Bruno em 2020, também vive uma situação parecida com a do PSC. Embora esteja no grupo de Bruno Reis, apoia o governador Jerônimo. O deputado estadual Luciano Araújo, hoje aliado do governo estadual, é o ‘fator de risco’ do prefeito. Caso assuma o comando da legenda, o parlamentar pode conduzir o partido para o outro lado também em Salvador.



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