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Foto: Divulgação / Democratas

O prefeito Bruno Reis (UB) adotou o discurso de pensar em política e na escolha do nome para sua vice só a partir do ano que vem. Ele repete a estratégia adotada por ACM Neto em 2016, que só anunciou seu vice (o próprio Bruno) na última semana possível.



Atual companheira de gestão de Bruno, Ana Paula Matos (PDT), já deixou explicito o seu interesse no cargo, e o gestor soteropolitano vê o espaço na sua chapa despertando o interesse de outros partidos, como o Republicanos, de Márcio Marinho e do PSDB, de Carlos Muniz.

A opção de adiar o anuncio do vice não é uma novidade, pelo menos dentro do grupo governista municipal, pois foi utilizada pelo seu antecessor, ACM Neto que, após ter concorrido e vencido as eleições de 2012 ao lado de Célia Sacramento, se esquivou ao máximo do tema ao se aproximar do pleito seguinte, o que provocou o rompimento com a ex-aliada e abriu espaço para chegada de Bruno.

Com as chapas formadas, Célia disputou contra Neto e, durante o debate promovido pela Rede Record, acusou o adversário de “traição” e condicionou à sua presença a vitória do político na eleição passada. Depois disso, Célia apoiou Jerônimo Rodrigues para o governo da Bahia, que derrotou Neto, que era dado como favorito em 2022.

“As pessoas me falavam: ‘Célia olhe o DNA, ele vai lhe apunhalar pelas costas, ele vai lhe trair’. Em todos os eventos que eu ia as pessoas me alertavam. Ele já tinha sido candidato, perdeu as eleições, quando ele me convidou pra ser candidata, eu já era candidata do PV. Muita gente só votou nele [Neto] por causa de mim. Eu não acreditei que ele faria isso, mas um dia antes da convenção ele me disse que eu tava fora.'”, disse na época.



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