O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que, se governo federal atrasar o acordo para compra de 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, pode negociar o imunizante diretamente com os estados.
“Se não houver incorporação pelo Ministério da Saúde, existe interesse de outros estados e municípios. Então sim, é possível que haja atendimento a essa demanda”, disse Covas, em entrevista à Globonews, nesta quinta-feira (28).
Segundo o Ministério, o prazo para formalizar o pedido vai até maio deste ano. Apesar disso, diretor afirmou o instituto reforça a importância de um comunicado com antecedência para agilizar o planejamento e produção da vacina.
“É necessário que o ministério se pronuncie, porque nós estamos no fim de janeiro e essa produção estaria prevista para início em abril. Portanto, não haverá tempo para negociarmos com a nossa parceria em relação à matéria-prima se não houver essa manifestação”, afirmou Covas.