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A possível candidatura do ministro João Roma (Republicanos) ao governo da Bahia deve trazer algum impacto na cena política do estado em 2022. É essa a avaliação do governador Rui Costa (PT), em entrevista à Folha de São Paulo.
Desde que chegou ao governo Bolsonaro, Roma passou a ser visto como pré-candidato à sucessão de Rui no Palácio de Ondina, representando as pautas do presidente da República. No início de dezembro, Roma admitiu a candidatura publicamente pela primeira vez. Para Rui, é justamente esse impacto que o Planalto busca, e que não deve ser ‘zero’. O governador afirmou, no entanto, que o atual governo não teve planejamento para áreas essenciais, como educação, saúde e infraestrutura.
“É o que eles buscam. Algum impacto eventualmente pode ter, não vou dizer que o impacto é zero. Mas é péssimo quando você muda completamente as políticas de governo. Durante todo esse governo, não teve um planejamento nem uma visão de longo prazo para a educação, a saúde, a infraestrutura. Simplesmente, há uma ausência de governo, uma ausência de planejamento. Tudo se transformou em medidas meramente eleitoreiras e um imenso desperdício de recursos Brasil afora”, disse.
Ainda não é certeza, no entanto, a sigla que lançará Roma ao governo. Filiado ao Republicanos, João Roma também já teve seu nome ligado ao PL, nova casa de Bolsonaro, uma vez que seu partido atual não se manifestou até o momento, sobre um voo solo ou permanência na base do também pré-candidato ACM Neto (UB).