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Antes aliados, os compadres João Roma (PL) e ACM Neto (União Brasil) possuem algo em comum: ambos perderam para Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa pelo governo do estado em 2022. O comportamento dos dois, entretanto, é bastante diferente nos 100 primeiros dias como oposição.
Na última segunda-feira (10), Jerônimo chegou ao centésimo dia como governador da Bahia. Embora Neto seja considerado, por ter ido ao segundo turno com o petista, o principal nome da oposição, o ex-prefeito de Salvador não tem se mobilizado tanto como os aliados esperavam. Nos bastidores, a avaliação de nomes próximos é de que as aparições raras, feitas geralmente em redes sociais, não surtem efeitos.
João Roma segue o caminho oposto. Embora tenha deixado nomes do partido livres para negociações com o governo, Roma tem usado e abusado do capital político que conseguiu como ministro e como candidato à sucessão estadual. O aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem aparecido duas ou três vezes por semana em emissoras de rádio espalhadas pelo estado. Nas entrevistas, o dirigente do PL baiano tem tem feito críticas mais duras ao governador e ao presidente Lula (PT).
O ex-ministro da Cidadania também tem visitado cidades do interior para fechar alianças e garantir apoio de prefeitos e lideranças locais. Pesa também a favor de Roma a manutenção da cadeira na Câmara dos Deputados, com Roberta Roma, sua esposa.