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O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) disse nesta segunda-feira (18) que o ex-juiz Sergio Moro era a única restrição que o fazia não dialogar na construção de uma candidatura na chamada terceira via.
Durante o lançamento da pré-candidatura da senadora Leila Barros (PDT) ao governo do Distrito Federal, Ciro foi questionado se toparia dialogar com o grupo da terceira via. O pedetista revelou que se reuniu, há duas semanas, se reuniu com Luciano Bivar e com ACM Neto, ambos do União Brasil.
“Eu disse a eles que a mim repugnava a ideia de sentar com um inimigo da República como Sergio Moro. Parece que essa questão está vencida. Portanto, a única restrição que eu fazia está superada, aparentemente”, disse.
Ciro ainda ironizou o Podemos e disse que o partido “saltou uma fogueira”. “Porque colocar o Moro dentro de um partido significa trazer um inimigo da República para o processo político brasileiro”, ressaltou.
“Um ex-juiz, ex-ministro da Justiça, portador de informações privilegiadas não pode trabalhar para uma multinacional e em dez meses ganhar R$ 3,6 milhões em dólar e tentar esconder isso do povo brasileiro. É um grande picareta que a República tem que expurgar da nossa convivência”, acrescentou.