Foto: Tania Rego / Agência Brasil

Depois da polêmica das clínicas particulares começarem a negociar a compra de vacinas contra o novo coronavírus, o Ministério da Saúde comunicou que a rede privada também deve seguir o plano de imunização que prevê, inicialmente, o atendimento de grupos prioritários, composto por idosos e profissionais da área da saúde.



O ministério divulgou uma nota afirmando que os grupos prioritários definidos pelo governo “devem, a princípio, ser obedecidos mesmo que haja integração de clínicas particulares de vacinação ao processo de imunização”. Os primeiros da fila são idosos a partir de 75 anos e profissionais de saúde.

Ainda segundo a nota, a vacinação no Brasil começará pelo SUS. O cenário mais otimista aponta o dia 20 de janeiro para o início da imunização. No primeiro semestre, o foco seria os grupos prioritários, que contam com 49,6 milhões de pessoas. A expectativa é que essa etapa dure quatro meses. O restante da população receberá a vacina nos 12 meses seguintes.

A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), que alega representar 70% do setor, vem negociando cinco milhões de doses da Covaxin, vacina fabricada pela empresa farmacêutica indiana Bharat Biotech. O imunizante recebeu, no último sábado (2), uma autorização de uso emergencial na Índia, mas os dados que apontam sua eficácia ainda não foram revelados. A ABCVAC pretende enviar uma delegação ao país esta semana para fechar o acordo e espera que as doses cheguem ao Brasil em março. Entretanto, o calendário depende de aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).





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