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Foto: Reprodução / Twitter

A morte do policial militar Wesley Soares, no último domingo (28), após um surto psicítico no Farol da Barra, ainda repercute nesta terça-feira (30).



A forma que o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) atuou na ação que tentava conter Wesey, mas acabou tirando sua vida, foi alvo de críticas por parte de colegas do PM morto, que foi enterrado na última segunda-feira (29), em Itabuna, onde morava. Os amigos de farda falam que ele tinha um perfil dedicado e tranquilo, e que a ação do Bope foi precipitada.

“Foi uma ação precipitada. Gerenciamento de crise se aplica quando há um refém, mas ali, ele não oferecia riscos à sociedade. Todo mundo estava em local seguro. Os moradores estavam filmando das janelas de seus apartamentos, a imprensa estava distante. É difícil entender”, disse um colega de Wesley ao portal UOL, em condição anonimato.

Wesley portava um fuzil, que pertencia à PM, e mostrava sinais claros de que não estava em ondições psicológicas normais no Farol da Barra. A ação seguiu durante a tarde de domingo, com tentativas de negociação. Durante a noite, a história teve um trágico desfecho com a morte de Wesley. Ao disparar em direção aos policiais, o soldado acabou sendo executado.

O governador Rui Costa, alvo de críticas pela condução do trabalho da polícia nas tratativas com Wesley, só se pronunciou no início da noite da segunda (29), lamentando a morte. Wesley tinha 38 anos.





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