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Comandado pelo baiano João Roma, o Mnistério da Cidadania será a pasta federal com maior recurso dentro do governo Bolsonaro em 2022.
Após a regulamentação do Programa Auxílio Brasil, a Cidadania terá um investimento de R$ 173,6 bilhões, onde, deste valor, R$ 89,9 bilhões serão destinados apenas para o novo projeto que substitui o Bolsa Família. O orçamento supera o que é recebido atualmente pelo Ministério da Saúde (R$ 160,6 bilhões), e da Educação (R$ 137 bilhões), por exemplo. A expectativa é que o programa social se torne o carro-chefe da campanha presidencial de Bolsonaro no próximo ano. Atualmente, o presidente aparece em segundo nas intenções de voto de quase todos os levantamentos eleitorais, perdendo no primeiro turno para o ex-presidente Lula (PT).
A comparação não leva em conta os R$ 889,4 bilhões destinados ao Ministério do Trabalho e Previdência, que abocanha a maior parte do orçamento da União.
Roma também será ‘turbinado’ indiretamente com o aporte, já que é pré-candidato ao governo do estado em 2022 e também terá a administração da pasta como cartão de visitas ao eleitor baiano, quando enfrentará ACM Neto (UB) e Jaques Wagner (PT).