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Fotos: Alan Santos / PR / Secom / Prefeitura

A declaração recente de Bruno Reis (União Brasil) de que votou no ex-presidente Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022, em entrevista a um podcast, pode complicar sua tentativa de reeleição em Salvador, no pleito de 2024.



Apesar de não confirmar de forma aberta que votou em Bolsonaro, Bruno disse sentir dificuldade de votar no PT, e por isso optou pelo outro candidato (Lula enfrentou Bolsonaro no segundo turno). “Temos dificuldades em votar no candidato do PT por conta de divergências locais. Essa disputa acabou dificultando alianças, leva a gente ter outra alternativa que não a do [voto] PT. Torço e desejo sucesso para o governo Lula. Eu tenho ido a Brasília, dado contribuições. Quero melhor para cidade, tenho convicção que o palanque ficou em 2022. Sempre coloco o interesse das pessoas à frente das questões partidárias. Votei no que acreditava ser melhor para o país naquele momento”, disse Bruno na última segunda (27).

Alguns nomes escutados pelo Política ao Vivo acreditam que uma possível associação do nome de Bruno ao ex-presidente pode criar rejeição por parte do eleitor. O desempenho de Bruno no primeiro levantamento de intenções de voto na capital, na última semana, também é considerado aquém do esperado. Na pesquisa, o prefeito aparece com 38,1%.

No mesmo cenário, os candidatos da base do governardor Jerônimo Rodrigues (PT) aparecem com pouco mais de 30%, com a soma de todos os nomes. A associação de Bruno, que chegou a tirar uma foto com o presidente Lula no início do mês, a Bolsonaro, aliada aos esforços do grupo governista estadual ‘turbinado’, deve tirar o atual prefeito da zona de conforto e colocar no risco de disputar um segundo turno, ou até mesmo ser derrotado por algum nome apoiado pelo Palácio de Ondina e por Lula.



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