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Foto: Divulgação / Agência Senado

O Comportamento dos senadores na CPI da Covid-19 na última semana, enquanto fazia questionamentos a médica Nise Yamaguchi, foi alvo de uma nota de repúdio do Conselho Federal de Medicina, na última quinta-feira (03).



Em seu depoimento, no começo da semana, Nise foi interrompida diversas vezes pelos senadores. Uma das interrupções que mais repercutiu foi a do senador Otto Alencar (PSD), que também é médico, e corrigiu por diversas vezes a médica.

“O CFM, em nome dos mais 530 mil médicos brasileiros, vem publicamente manifestar sua indignação quanto às manifestações que revelam ausência de civilidade e respeito no trato de senadores com relação a depoentes e convidados médicos no âmbito da comissão parlamentar de inquérito”, dizia parte da nota, que segue.

“Os médicos brasileiros têm se desdobrado na linha de frente contra a Covid-19. Graças a eles e às equipes de saúde, milhões de pessoas conseguiram recuperar a sua saúde e hoje estão em casa com suas famílias e amigos. Essa atuação tem ocorrido com dedicação e empenho e, muitas vezes, sem condições de trabalho, continua o texto, que também lamenta que os médicos estejam sendo “humilhados” na CPI.

“É com eles que o CFM se solidariza nessas críticas. A classe lamenta que esses médicos chamados a depor estejam sendo submetidos a situações de constrangimento e humilhação. Ao comparecer na CPI da Pandemia, qualquer depoente ou testemunha tem garantido seus direitos constitucionais, não sendo admissíveis ataques a sua honra e dignidade por meio de afirmações vexatórias”, finaliza.

Após a repercussão das interrupções, o senador Otto Alencar se manifestou publicamente e disse que não tentou intimidar a médica.



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