Foto: Paula Froes/Govba

A construção do Porto Sul, na cidade de Ilhéus, continua sendo alvo de debates sobre os danos ambientais que pode causar. A revista Istoé, que fez uma matéria sobre o tema, cita que o objetivo do projeto é incentivar a eploração de minérios através da rota naval e também ferroviária.



A obra, que será de autoria de uma empresa ligada a um grupo do Cazaquistão, pode ter impactos irreversivéis ao meio ambiente, como afirmou o ambientalista Rui Rocha, para a revista.

“A exploração é um mau negócio para o estado da Bahia, para os municípios, para a população e, principalmente, ao meio ambiente. Só ganha a empresa que investe na exploração. Se prosperar o projeto, os impactos ambientais são irreversíveis”, afirmou. O ambientalista também estima que o desmatamento da rota da ferrovia pode destruir 500 hectares da Mata Atlântica, comprometendo a existência de cerca de 1.500 espécies de plantas que só existem na região.

A revista também procurou o Governo do Estado que, por meio de nota, afirmou ser favorável ao projeto, alegando que atende aos critérios de desenvolvimento e descentralização de renda.





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