Suspensa por determinação dos governadores que compõem o Consórcio do Nordeste, a negociação pela distribuição da vacina russa, confirmada pelo governador Rui Costa (PT), rendeu críticas e incontáveis questionamentos nas redes sociais, nesta semana.
As conversas do governador baiano com a Embaixada da Rússia mobilizaram não só a comunidade médica da Bahia como o meio político.
A deputada estadual Talita Oliveira (PSL) questionou, em postagem nas redes sociais, o motivo do governo da Bahia “impedir o uso da hidroxicloroquina na rede pública de saúde porque, segundo eles, não há estudos o suficiente que comprovem a eficácia do remédio”, mas negociar “com a amiga comunista Rússia a compra de uma vacina que não foi sequer revisada”.
Antes disso, o médico urologista Modesto Jacobino afirmou ser contra a testagem de vacinas em baianos.
“Como médico tenho o papel de conscientizar a população sobre os riscos de se submeter a testagem de vacinas contra a Covid-19. Não é ético e nem humano. Ao tomar a vacina, o indivíduo vai receber o vírus para se verificar a imunidade. Como desenvolver uma doença nas pessoas que não tem nenhum medicamento e tratamento?”, questionou.