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Cotado novamente como possível candidato a prefeito de Salvador em 2024, em matéria veiculada no jornal Folha de São Paulo, ACM Neto (União Brasil) deve encarar o maior hiato sem poder desde que entrou na política.
Deputado federal pela primeira vez em 2002, o neto do ex-governador e ex-senador Antônio Carlos Magalhães (m.2007) teve uma atuação destacada na Câmara Federal durante o período que ficou em Brasília. Em seguida, em 2012, foi eleito prefeito de Salvador, cargo que ocupou por oito anos.
Durante sua passagem pela prefeitura, Neto conseguiu manter o status de líder do grupo político de oposição ao bloco governista estadual Até 2020, último ano como prefeito, ACM Neto conseguiu ser a voz de maior incômodo aos governos petistas na Bahia, e se cacifou para disputar o governo em 2022.
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Na mesma época, Neto presidiu nacionalmente o Democratas, e esteve no centro das decisões políticas nacionais, sendo responsável por comandar um dos maiores partidos do país naquele momento. Com a fusão do Democratas com o PSL, que resultou na criação do União Brasil, Neto perdeu o cargo para Luciano Bivar e passou a ocupar o posto de secretário-geral da legenda.
Com a derrota para Jerônimo Rodrigues (PT), ACM Neto deve ficar, no mínimo, até seis anos sem cargos eletivos, caso mantenha a promessa de não tentar voltar ao Palácio Thomé de Souza. O entendimento de aliados do ex-prefeito consultados pelo Política ao Vivo é que ele só tem chances de voltar a um cargo eletivo em 2026 se for candidato a deputado federal. O cenário pode se tornar ainda mais difícil, e Neto pode ter reais chances de se eleger apenas em 2030, o que lhe colocaria em um hiato de dez anos.