Foto: Rosinei Coutinho/Bahia.ba

Apesar do presidente Jair Bolsonaro afirmar publicamente que não será vacinado contra a covid-19, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) esperam a aprovação de uma vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).



Segundo a coluna de Carolina Brígido, da revista Época, os ministros só voltam às sessões presenciais depois que todos foram vacinados. Além disso, o presidente da corte, Luiz Fux, estendeu os julgamentos por videoconferência até o fim de março do ano que vem. Se não houver vacina até lá, a ideia é que uma nova prorrogação aconteça.

“A videoconferência, e também a atuação no campo virtual, caiu no gosto do colegiado. Não acredito que volte-se as sessões presenciais antes de ter-se a vacina. De qualquer forma, nós encerramos o ano judiciário agora na sexta-feira. Precisamos esperar o retorno, em fevereiro, para verificar qual a quadra vivenciada no Brasil, que, realmente, é assustadora, já que penso que, para muitos, a ficha ainda não caiu”, afirmou o ministro Marco Aurélio Mello à coluna.

“Nós temos que nos precaver. Uma forma de se precaver, além do isolamento, que já é uma vacina em si, mas não podemos permanecer isolados o tempo todo, é tomando a vacina. Ou seja, é inafastável”, completou o ministro.





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