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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que os pais e responsáveis dos menores de 12 anos precisem assinar um termo de responsabilidade para vacinar crianças e adolescentes contra a Covid-19. Além disso, seria necessária a apresentação de uma receita médica para a imunização.
“Trabalhamos ontem (dia 18/12, sábado) o dia todo. Comecei às 3h30 da manhã. Às 4h, liguei para o Queiroga e dei uma diretriz para ele. Obviamente, é ele quem bate o martelo porque é o médico da equipe. Vai passar pela Saúde. O que pretendemos fazer? Vacina para crianças só se autorizada pelos pais. Se algum prefeito, governador ou ditador quiser impor, é outra história. Do governo federal, tem que ter autorização dos pais e uma receita médica”, disse o presidente, no domingo (19), em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, durante conversa com apoiadores e veículos de imprensa.
Bolsonaro voltou a falar sobre a divulgação do nome dos técnicos da Anvisa responsáveis pela aprovação da vacina contra covid-19 da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos. “A partir do momento que alguém faz um ato delitoso tem que se apresentar para ganhar medalha”, disse, ao lado de apoiadores.
A imunização de crianças e adolescentes dos 5 aos 11 anos foi aprovada no Brasil pela Anvisa, na última quinta-feira (16). Na ocasião, o órgão concedeu permissão para que a Pfizer acrescentasse esta faixa etária na bula da sua vacina contra a covid-19. Na sexta (17), Queiroga disse que a decisão não era “consensual” e precisaria debatê-la com outros órgãos, como o Conselho Nacional de Justiça.
“Nós queremos discutir esse assunto de maneira aprofundada, porque isso não é um assunto consensual. Há aqueles que defendem, há os que defendem de maneira entusiástica, há os que são contra. Então, a gente tem que discutir”, disse Queiroga.